Eu nunca pensava em ajudar cães que vivem na rua.
Mas sempre compartilhava fotos que minha tia me mandava de protetoras de animais pedindo ajuda para adoção
Até que um dia, uma amiga me enviou uma foto de um cão, e me pediu ajuda para leva-lo de carro até uma veterinária.
Eu disse "Ok".
Mas estávamos muito despreparadas, não sabíamos o que fazer, onde levar, como proceder...
Passei um dia buscando informações, no outro dia fomos ao local onde ele costumava estar, passei um dia inteiro lá, mas nunca mais encontramos ele.
Em contrapartida, no mesmo local, haviam vários cães abandonados e precisando de ajuda, e fui para casa pensando em porquê alguns tem sorte de serem resgatados e encaminhados para adoção e outros não.
No dia seguinte cheguei no meu trabalho e havia uma cachorrinha que tinha chegado lá no dia anterior.
Fiquei imóvel.
"E agora? Me comprometi com um cãozinho, e logo em seguida aparece outro?!"
Ela passou três dias ali, e eu e meus colegas, por total ignorância, só fomos perceber que ela estava doente no terceiro dia.
Foi tarde demais.
Ao levarmos para a internação, ela não resistiu.
Faleceu na noite seguinte, mas pensei que ao menos ela teve carinho e ajuda das veterinárias nesta hora tão difícil.
Não partiu sozinha, com fome, com frio e com dor.
A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, possivelmente devido a intoxicação ou envenenamento.
Nunca saberemos ao certo.
A vet me perguntou como eu gostaria de fazer e optei pela cremação.
Achei que seria mais respeitoso com ela.
Ela me deixou um grande ensinamento, e embora pareça piegas, gosto de imaginar que se transformou em uma estrela que me acompanha a cada dia e ilumina um pouco mais o céu.
Duas semanas depois apareceu a Mel, no mesmo lugar que estava a outra cachorrinha, que foi chamada de Sofia e seria adotada por minha colega, a Mônica, que foi também a pessoa que me ajudou com as despesas da Sofia na clínica.
Decidi não cometer os mesmos erros com a Mel, dar uma chance concreta a ela, agir mais rápido, pois a imagem da Sofia agradecendo e se despedindo de mim me acompanha sempre. Estou aprendendo muito com a Mel, e decidi compartilhar estas experiências para quem está passando pelas mesmas situações, pois o conhecimento faz com que possamos ajudar com mais eficácia.
Deixo aberto para quem quiser compartilhar também suas experiências, o que sei ainda é pouco, preciso de ajuda de todos que queriam colaborar.
Meu email é : brasilcello@gmail.com
Um grande abraço a todos.
E muitíssima admiração e gratidão por todas as pessoas que protegem e ajudam os animais que estão ou estiveram em situação de abandono.
Mas sempre compartilhava fotos que minha tia me mandava de protetoras de animais pedindo ajuda para adoção
Até que um dia, uma amiga me enviou uma foto de um cão, e me pediu ajuda para leva-lo de carro até uma veterinária.
Eu disse "Ok".
Mas estávamos muito despreparadas, não sabíamos o que fazer, onde levar, como proceder...
Passei um dia buscando informações, no outro dia fomos ao local onde ele costumava estar, passei um dia inteiro lá, mas nunca mais encontramos ele.
Em contrapartida, no mesmo local, haviam vários cães abandonados e precisando de ajuda, e fui para casa pensando em porquê alguns tem sorte de serem resgatados e encaminhados para adoção e outros não.
No dia seguinte cheguei no meu trabalho e havia uma cachorrinha que tinha chegado lá no dia anterior.
Fiquei imóvel.
"E agora? Me comprometi com um cãozinho, e logo em seguida aparece outro?!"
Ela passou três dias ali, e eu e meus colegas, por total ignorância, só fomos perceber que ela estava doente no terceiro dia.
Foi tarde demais.
Ao levarmos para a internação, ela não resistiu.
Faleceu na noite seguinte, mas pensei que ao menos ela teve carinho e ajuda das veterinárias nesta hora tão difícil.
Não partiu sozinha, com fome, com frio e com dor.
A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, possivelmente devido a intoxicação ou envenenamento.
Nunca saberemos ao certo.
A vet me perguntou como eu gostaria de fazer e optei pela cremação.
Achei que seria mais respeitoso com ela.
Ela me deixou um grande ensinamento, e embora pareça piegas, gosto de imaginar que se transformou em uma estrela que me acompanha a cada dia e ilumina um pouco mais o céu.
Duas semanas depois apareceu a Mel, no mesmo lugar que estava a outra cachorrinha, que foi chamada de Sofia e seria adotada por minha colega, a Mônica, que foi também a pessoa que me ajudou com as despesas da Sofia na clínica.
Decidi não cometer os mesmos erros com a Mel, dar uma chance concreta a ela, agir mais rápido, pois a imagem da Sofia agradecendo e se despedindo de mim me acompanha sempre. Estou aprendendo muito com a Mel, e decidi compartilhar estas experiências para quem está passando pelas mesmas situações, pois o conhecimento faz com que possamos ajudar com mais eficácia.
Deixo aberto para quem quiser compartilhar também suas experiências, o que sei ainda é pouco, preciso de ajuda de todos que queriam colaborar.
Meu email é : brasilcello@gmail.com
Um grande abraço a todos.
E muitíssima admiração e gratidão por todas as pessoas que protegem e ajudam os animais que estão ou estiveram em situação de abandono.
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